quinta-feira, março 30, 2006

O feminicídio no México

RNW: O feminicídio no México

Exploradores de crianças impunes na Índia

RNW: Exploradores de crianças impunes na Índia

quinta-feira, março 23, 2006

Eclipse Total do Sol Começa no Brasil

http://www.fatorgis.com.br
Vai acontecer no dia 29 de março de 2006, a partir das 05h:35 o primeiro eclipse total do Sol visível no Brasil neste século. Este fenômeno raro se repetirá no território brasileiro somente em 2045.

O melhor ponto para observar o eclipse será a região de Timbaú do Sul, próximo à Praia da Pipa no Rio Grande do Norte. O Eclipse Solar começa no interior do Rio Grande do Norte, passando pelo nordeste da África e Ásia Central e terminando na Mongólia.

O site da NASA sunearth.gsfcnasa.gov/eclipse/eclipse.html divulga previsões, mapas e figuras. No Brasil, o site www.geobusca.net também disponibiliza para download um arquivo completo do Google Earth com toda a trajetória do eclipse, horário e duração em cada ponto percorrido.

Imagem: O máximo do eclipse acontece às 10:10 UTC (meio-dia na Líbia). No início da tarde o eclipse chega ao Mediterrâneo e à Turquia, quando terá seu maior público.

sexta-feira, março 10, 2006

O que é o Imposto de Renda?

Folha Online - Especial - 2006 - IR

Forte terremoto é registrado a 855 quilômetros do Brasil

Fenômeno ocorreu no Oceano Atlântico e chegou a seis graus na escala Richter

Forte terremoto é registrado a 855 quilômetros do Brasil
Fenômeno ocorreu no Oceano Atlântico e chegou a seis graus na escala Richter.Um terremoto de seis graus na escala Richter foi registrado no Oceano Atlântico ontem, um pouco antes das 15h do horário de Brasília. O fenômeno, de forte intensidade, foi detectado pelo US Geological Survey.

O local do tremor fica a 855 quilômetros da ponta leste do Brasil, na região da ilha de Fernando de Noronha e do Estado de Pernambuco. O terremoto ocorreu a 10 quilômetros de profundidade.

quarta-feira, março 08, 2006

A TRANSIÇÃO DEMOGRAFICA BRASILEIRA

Durante o século XX, o país teve sua população aumentada em quase dez vezes. De 17438434 pessoas em 1900, atingiu em 1999, segundo projeções do IBGE, a cifra de 163 947500 habitantes. Esse crescimento não ocorreu, porém, em ritmo uniforme, como se pode observar pelos dados da Tabela 1. A discutível qualidade dos dois primeiros censos desse período, isto e, de 1900 e de 1920, torna difícil qualquer interpretação do ritmo de crescimento nesses primeiros vinte anos. Ao estudar exaustivamente esses dois levantamentos, Mor­tara (1970) concluiu que houve uma subenumeração no censo de 1900, enquanto o de 1920 sobreenumerou a população, explicando em grande medida as discrepâncias encontradas nas taxas anuais de crescimento. Alem disso, o primeiro censo referia-se a população residente e o segundo, apenas aos presentes na data do recenseamento. Por outro lado, alguns fatores poderiam explicar um leve arrefecimento na taxa de crescimento no período 1920-40. A entrada de estrangeiros no Brasil, que atingira o elevado contingente de 1446081 no período 1900-20, declinou entre 1920 e 1940, passando a 1146081. Ou seja, o aumento populacional pelo excedente das imigrações em relação às emigrações, que fora de 10,1 % entre 1900 e 1920, caiu para 6,3% no período seguinte. Outro elemento a ser evocado e a redução de, em media, um filho por mulher entre os dois períodos considerados (Tabela 2). Levando em conta que mais de 70% da população era rural e que a fecundidade era natural, ou seja, com pouco ou nenhum controle individual voluntário, não se de­veria esperar tal redução, a menos que fatores conjunturais pudessem afetar o comportamento das pessoas. A crise de 1929, de escala mundial e com conseqüências especificas no caso brasileiro, pode ter contribuído para o retarda­mento das uniões conjugais ou mesmo levado ao adiamento da constituição da prole. A mortalidade, ligeiramente declinante entre 1900 e 1920, sofreu redução mais significativa tanto em 1920-30 como em 1930-40 (Tabela 3), o que parece contradit6rio quando se considera a grande recessão de 1930. O silêncio deixado pela ausência do censo de 1930 torna, entretanto, difícil uma aproximação explicativa para um intervalo tão longo, de vinte anos.
Desde 1940 a evolução demográfica da população brasileira vem sendo marcada por transições decorrentes de mudanças nos níveis de mortalidade e de fecundidade (Gráfico 1), uma vez que as migrações internacionais deixa­ram de ter influencia e a saída de brasileiros para o exterior só se tornou importante a partir de meados da década de 1980.
Entre 1940 e 1960, a população experimentou um aumento em seu ritmo crescimento anual: de 2,3% ao ano, na década de 1940, passou a 3% no decênio seguinte (Tabela 1). Essa transição deveu-se exclusivamente a um declínio na mortalidade, traduzido por um ganho de dez anos na esperança ao nascer (Tabela 3), já que a taxa de fecundidade total se manteve constante no período - seis filhos por mulher.
A partir de 1960 o ritmo anual do crescimento populacional começou a acelerar, passando a 2,8% e 2,6% nos decênios 1960-70 e 1970-80, residente. Nesse período, a fecundidade começou a declinar, chegando a cinco filhos por mulher em 1980, enquanto a mortalidade continuou seu ritmo descendente anterior, com ganho de 9,4 anos na expectativa de vida. Assim, nessa nova etapa da transição demográfica, a responsabilidade passou para a queda fecundidade. No período 1980-96, seu papel continuou decisivo na redução do crescimento da população, o qual atingiu 1,3% ao ano entre 1991 e 1996. De fato, a fecundidade teve sua maior redução, de 50%, passando de 4,3 a 2,2.
Em ultima análise, no decorrer do século XX, as mulheres no Brasil reduziram a sua prole, em media, em 5,5 filhos, enquanto houve um ganho de 35 anos na expectativa de vida dos brasileiros.
Essas transições afetaram diretamente e de forma significativa a estrutura da população (Gráfico 2). Passou-se de uma pirâmide de base larga e triangular - característica de regimes demográficos com altas taxas de natalidade e de mortalidade - para uma outra mais uniforme e de base reduzida - típica de regimes com grande redução na fecundidade. De fato, a base da pirâmide etária de 1996 revela que, pela primeira vez nos pais, o número de crianças menores de cinco anos foi inferior ao daquelas de cinco a dez anos, e este, por sua vez, menor do que o segmento seguinte, de dez a quinze.

Vale salientar que os níveis e as tendências da mortalidade e da fecundidade apresentaram variações sociais e regionais. No caso da mortalidade, o nordeste apresentou sempre os menores níveis para a expectativa de vida ao nascer, igual a 38 anos em 1940, contrastando com os cinqüenta anos conquistados pela região Sul. Essa diferença de doze anos aumentou para dezesseis ate o decênio de 1970, começou a declinar, atingindo cinco anos em 1998, quando a vida media na região mais pobre do país chegou a 65 anos. Ou seja, nos últimos sessenta anos o Nordeste e o Sul ganharam, respectivamente, 27 e vinte anos por viver.
Importante responsável pelos valores da vida media são os níveis de mortalidade infantil. Nota-se pelo Gráfico 3 - que registra as taxas de mortalidade infantil do país e das regi6es Nordeste e Sul, de 1930 a 1990 - que ha grande contraste entre essas regi6es, e que os ganhos significativos tiveram inicio a partir da década de 1970. A diferença de 68 mortes a mais de menores de um ano para cada mil nascidos vivos no Nordeste do que no Sul, observada no decênio de 1930, passou a 46 na década de 1990. A maior cobertura dos serviços de saneamento básico; a ampliação da oferta de serviços de assistência prima­ria de saúde e médico-hospitalar, em especial os de -pré-natal, parto e puerpério, bem coma dos programas de prevenção como vacinação, reidratação oral e aleitamento materno; a queda da fecundidade e a melhoria e a abrangência do sistema educacional contribuíram para a redução sistemática dos níveis da mortalidade infantil, sobretudo a partir de meados da década de 1970.
TABELA 1- TAXA MEDIA ANUAL DE CRESCIMENTO (%) DA POPULA9AO DO BRASIL NO PERIODO 1900-1996

Períodos
Taxa de crescimento (% a. a.)
1900-20 2,9
1920-40 1,5
1940-50 2,3
1950-60 3,0
1960-70 2,9
1970-80 2,6
1980-91 1,9
1991-96 1,3

Fonte: Fundação IBGE, Censos Demográficos de 1900 a 1991 e Contagem Populacional de 1996.
TABELA 2 - TAXAS DE FECUNDIDADE TOTAL - BRASIL, 1903-1999.
Anos Taxas
1903 7,7
1908 7,4
1913 7,1
1918 6,8
1923 6,6
1928 6,4
1933 6,2
1938 6,0
1943 5,8
1950 5,9
1960 6,1
1970 5,8
1980 4,3
1991 2,5
1999 2,2
Fonte: Frias, L. A. de M. e Carvalho, J. A. M. (1994). Fundação IBGE, Censos Demográficos de 1980 e 1991
TABELA 3 - TAXAS DE MORTALIDADE POR MIL HABITANTES - BRASIL, 1900-1999.
Anos Taxas
1900 29,1
1910 28,7
1920 28,4
1930 26,3
1940 24,4
1950 21,4
1960 14,3
1970 11,4
1980 6,3
1991 5,4
1995 5,8

Fonte: Santos, J. L. F. Medidas de fecundidade e mortalidade para 0 Brasil no século XX (1978), Fundação IBGE, Censos Demográficos de 1980 e 1991, SIM - DATAsus/FNS, 1995.

terça-feira, março 07, 2006

Doutrina Truman e Plano Marshall


Ao final da II Guerra Mundial os países europeus entraram em declínio, coincidindo com a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Winston Churchill, estadista britânico, foi o primeiro a perceber o perigo da ameaça comunista, iniciando fortes pressões para que o Ocidente encontrasse uma estratégia para deter o avanço soviético. Em resposta a atitude britânica, o presidente norte-americano, Henry Truman, pronunciou em 12 de março de 1947, diante do Congresso Nacional, um violento discurso assumindo o compromisso de defender o mundo capitalista contra a ameaça comunista. Estava lançada a Doutrina Truman e iniciada a Guerra Fria que propagou para o mundo o forte antagonismo entre os blocos capitalista e comunista. Em seguida, o secretário de estado George Catlett Marshall anunciou a disposição dos Estados Unidos de efetiva colaboração financeira para a recuperação da economia dos países europeus.

Fragmento de O mundo contemporâneo

A decorrência prática mais imediata da Doutrina Truman foi o Plano Marshall. Instrumento econômico e financeiro de cristalização da área de influência americana na Europa Ocidental e tentativa de estabilização da economia européia ocidental, ele consubstanciou agressivamente a noção de contenção. Nos anos do imediato pós-guerra, a Europa atravessava uma profunda crise econômica, dramatizada pelo racionamento de alimentos e energia, pelo crescimento do desemprego e queda vertiginosa das exportações. (…) A influência dos partidos de esquerda aumentava paralelamente ao agravamento da recessão.
Em junho de 1947, o secretário de Estado americano George Marshall lança as idéias básicas do Plano. Ele diagnosticava no desequilíbrio das trocas comerciais EUA-Europa e na conseqüente carência européia de dólares a fonte principal da crise econômica. Receitava um ambicioso programa de transferência de dólares de um lado para o outro do Atlântico Norte, através da concessão de fundos, créditos e suprimentos materiais a juros irrisórios. O Plano, proposto a todos os países europeus e à URSS, previa estratégias econômicas continentais que teriam como resultado a recuperação da atividade econômica européia, a retomada de trocas equilibradas com os EUA e o retorno aos antigos fluxos comerciais intra-europeus, caracterizados pela troca de manufaturados do oeste por produtos agrícolas do leste. Além de consolidar o capitalismo na Europa Ocidental, o horizonte do Plano previa a reintegração da faixa de segurança soviética do leste na economia capitalista mundializada.
Temerosa da invasão da frágil economia do leste europeu por uma enxurrada de dólares (e dos efeitos políticos desse cenário), a URSS retirou-se das negociações do Plano no mês de julho. Os países da Europa Oriental, não sem grandes hesitações, seguiram a decisão soviética.Em abril de 1948, foram assinados pelo presidente Truman os protocolos finais do Plano, envolvendo fundos e créditos no valor total de dezessete bilhões de dólares destinados a dezesseis países europeus, principalmente a Inglaterra, a França, a Itália e a Alemanha Ocidental. O Plano Marshall foi o conduto de realização do projeto geopolítico de reconstrução da Europa Ocidental capitalista, baseado na solidariedade política e complementaridade econômica com os Estados Unidos. De certa forma, a Comunidade Econômica Européia (CEE) tem as suas raízes nesse período, quando a Europa dos conflitos entre ambições nacionalistas e coloniais dá lugar a uma outra Europa, unida contra a "ameaça soviética" e integrada a um mercado mundial capitalista que tem como vértice os Estados Unidos.
A reação soviética ao Plano Marshall consistiu no fechamento econômico e na completa subordinação política de sua faixa de segurança no leste europeu.Ao se retirar das negociações do Plano, Moscou recria a Internacional Comunista sob nova roupagem: no lugar do antigo Komintern, extinto em 1943, surge o Kominform, organização que reuniu sob o comando do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) os PCs da Europa Oriental, da Itália e da França. Em seguida, os governos provisórios de coligação do leste europeu são substituídos, um a um, por governos monolíticos e pró-soviéticos.
Fonte: Magnoli, Demétrio. O mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Ática, 1994, págs. 55-56.

Êxodo rural e urbanização;

  • Êxodo Rural: a população tende a sair do campo para a cidade.
  • Urbanização: é o aumento da população urbana sobre a população rural.

1 - O processo de urbanização : Inicia-se no período da pós-guerra com a instalação de multinacionais por Juscelino em 1958.
Dá-se pela repulsão do campo e atração da cidade.

  • Repulsão do Campo:
    • Superpopulação relativa
    • Força de trabalho excedente devido à mecanização do trabalho no campo.
    • Carência de terras devido ao monopólio das terras se concentrar nas mãos da elite.

Continuidade do crescimento vegetativo.

  • Atração pela Cidade:
    • Destituída dos meios de sobrevivência na zona rural, essa população dirige-se às cidades em busca de empregos e serviços públicos.
    • A função das cidades é integrar a agricultura às necessidades do mercado urbano.

2 - A população Absoluta e Relativa:

  • População Absoluta: é o número total de habitantes numa determinada área.
  • População Relativa: é a população absoluta dividida pela área que esta ocupa. (Número de habitantes por metro quadrado).

2.1 - Crescimento Vegetativo:

  • É a diferença entre os números de nascimento e morte de uma região específica.
  • O Crescimento vegetativo pode ser:
    • Positivo: Quando o número de nascimentos é maior que o de mortes.
    • Negativo: Quando o número de nascimentos é menor que o de mortes.
    • Nulo: Quando o número de nascimentos é igual ao de mortes.

3 - Urbanização Desigual

  • Apesar de geral, o processo de urbanização não é uniforme. As diferentes regiões e estados do país apresentam uma urbanização desigual e contrastes marcantes na distribuição da população entre o meio rural e o meio urbano.

4 - As Formas de Urbanização.

  • No Brasil, o processo de urbanização foi essencialmente concentrador: gerou cidades grandes e metrópoles.

4.1 - Metrópoles: São cidades que possuem mais que polarizam uma determinada região. O Brasil possui atualmente 11 metrópoles:

    • São Paulo;
    • Rio de Janeiro;
    • Curitiba;
    • Goiânia;
    • Manaus;
    • Belém;
    • Fortaleza;
    • Salvador;
    • Porto Alegre;
    • Belo Horizonte;
    • Recife;

Obs: Brasília não é considerada metrópole, pois ela conheceu um crescimento endógeno, e por isso não polariza regiões.

4.2 - Megalópoles: é a união de duas metrópoles. O Brasil possui somente uma megalópole, localizada no Vale do Paraíba tendo a via Dutra ligando-a.



5 - Hierarquia Urbana:


6 - Redes Urbanas:

As principais redes urbanas estão na faixa litorânea, devido a:

· Fatores econômicos

· Fatores históricos

·Fatores geográficos


segunda-feira, março 06, 2006

Para a realização dos estudos geográficos

Para a realização dos estudos e pesquisas geográficas, podemos ainda hoje, segundo o professor Manoel Correia de Andrade, utilizar os princípios científicos da geografia enriquecidos de novas reflexões metodológicas, bem como as técnicas modernas forneci­das pelo desenvolvimento tecnológico. Esses princípios são ferramentas que nos auxiliam no estudo dos fatos geográficos. São eles:

princípio da extensão - ao estudar um fato geográfico ou uma área, dever-se-ia, inicialmente, procurar localizá-la e estabelecer os seus limites, ou seja, delimitar e localizar os fatos estudados;

princípio da analogia - a área em estudo pode ser comparada com o que se observa em outras áreas, estabelecendo-se semelhanças e diferenças;

princípio da causalidade - observados os fatos, dever-se-ão procurar as causas que os determinaram, estabelecendo-se relações de causa e efeito;

princípio da conexidade - os fatos geográficos (físicos e humanos) não agem sozinhos e separadamente na formação da paisagem. Há uma interligação entre os fatores que explicam esses fatos. A idéia de interdisciplinaridade aparece neste princípio.

princípio da atividade - o fato geográfico é dinâmico, o espaço geográfico está em perpétua reorganização, em constante transformação, graças à ação ininterrupta de vários fatores. A compreensão do presente depende de uma análise do passa­do, ou seja, do estudo auxiliar da história.

Adaptado de: ANDRADE, M. C. de. Geografia Econômica. 7. ed. São Paulo: Atlas. 1981.


Para o geógrafo Milton Santos, o estudo da geografia faz parte da compreensão da sociedade, sendo então funda­mental a definição de seu objeto:

“A sociedade, que deve ser, finalmente, a preocupação fundamental de todo e qualquer ramo do saber humano, é uma sociedade total. Cada ciência particular se ocupa de um de seus aspectos. O fato de a sociedade ser global consagra o princípio da unidade da ciência. O fato de essa realidade total, que é a sociedade, não se apresentar a cada um de nós, em cada momento e em cada lugar, senão sob um ou alguns de seus aspectos, justifica a existência de disciplinas particulares. Isso não desdiz o principio da unidade da ciência, apenas entroniza outro princípio fundamental, que é o da divisão do trabalho científico. [...]”.

Em nosso caso particular isso supõe o reconhecimento de um objeto próprio ao estudo geográfico, mas isso não basta. [...] Se queremos alcançar bons resultados nesse exercício indispensável devemos centralizar nossas preocupações em torno da categoria - espaço - tal qual ele se apresenta, como um produto histórico. São os fatos referentes à Gênese, ao funcionamento e à evolução do espaço que nos interessam em primeiro lugar.”

Fonte: SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1996.