DIEESE
Desde 1955, o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos vem desempenhando o papel para o qual foi criado pelo Movimento Sindical : desenvolver atividades de pesquisa, assessoria, educação e comunicação nos temas relacionados ao mundo do trabalho e que se ajustam aos desafios que a realidade coloca para a organização dos trabalhadores brasileiros. Ao longo desse tempo, a instituição consolidou-se pela sua eficiência e credibilidade, tornando-se uma fonte de dados, informações e análises confiáveis para as entidades sindicais e para a sociedade. Trata-se de uma criação única do Movimento Sindical brasileiro: sua forma de organização, seu pluralismo e sua história não têm correspondência em nenhuma outra parte do mundo. É uma entidade civil sem fins lucrativos, mantida pela contribuição das entidades sindicais filiadas, onde estão representadas todas as correntes do Movimento Sindical brasileiro.
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IBGE
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IBGETEEN
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IPEA
Como um disseminador de conhecimentos e informações sobre as políticas públicas, o trabalho do Ipea é servir ao país por meio de estudos e pesquisas , assessoria direta ao governo e publicação de seus trabalhos, além da realização de eventos técnicos.
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Esses dados servem de base procurem números mais atuais:
PEA - População Economicamente Ativa no Brasil
Período | PEA - TOTAL ( A ) | PEA - Alocada no Comércio ( B ) | ( B / A ) | |
1 9 7 0 | 29.557.224 | 2.247.493 | 7,6 % | |
1 9 8 0 | 43.235.712 | 4.037.917 | 9,3 % | |
1 9 8 9 | 60.621.934 | 7.436.943 | 12,3 % | |
1 9 9 0 | 62.100.499 | 7.975.690 | 12,8 % | |
PEA - População Economicamente Ativa no Brasil - 1990
Pessoas de 10 anos de idade ou mais, ocupadas
Ramos de Atividade | Nº de pessoas | % |
Agrícola | 14.180.159 | 22,8 |
Indústria de Transformação | 9.410.712 | 15,2 |
Indústria de Construção | 3.823.154 | 6,2 |
Outras Atividade Industriais | 860.453 | 1,4 |
Comércio de Mercadorias | 7.975.670 | 12,8 |
Prestação de Serviços | 11.136.869 | 17,9 |
Serv. Aux. da Atividade Econômica | 2.023.389 | 3,3 |
Área Social | 5.417.210 | 8,7 |
Transporte e Comunicação | 2.439.920 | 3,9 |
Administração Pública | 3.117.005 | 5,0 |
Outras Atividades | 1.715.598 | 2,8 |
T o t a l | 62.100.499 | 100 |
Fonte: Síntese da Economia Brasileira - CNC ( Gabriel Luiz Gabeira )
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(Fontes: IBGE, Seade e Dieese)
Conforto e posse de bens de consumo por domicílios
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(Fontes: IBGE-PNAD)
Distribuição de renda, pobreza e miséria
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(Fontes: IBGE, IPEA e ONU)
Trabalhadores formais – por faixa de renda em salários mínimos
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(Fontes: IBGE e CNI)
População ocupada que ganha até 1/2 salário mínimo
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(Fontes: IBGE)
IES - Índice de Exclusão Social
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(Fonte: Pochman, Márcio – org. Atlas da Exclusão Social. A exclusão no mundo. São Paulo, Cortez, 2004)
http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=304&pagina=2
21 de dezembro de 2006 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira a Sinstese dos Indicadores Sociais. A pesquisa traz dados entre 1995 e 2005. Um dos pontos de maior destaque é relacionado à mortalidade infantil. Nesse período, a taxa caiu quase 32%. Segundo o IBGE, o aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado contribui para isso. O Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2005 (14,3‰) e Alagoas (53,7‰), a maior. Entre 1995 e 2005, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,4 anos, chegando aos 71,9 anos de idade. As mulheres (de 72,3 para 75,8 anos) ficaram em situação bem mais favorável que os homens (de 64,8 para 68,1 anos). No período, a taxa bruta de mortalidade caiu de 6,6‰ para 6,3‰. Essa queda, aliada à redução da fecundidade, concorreu para um aumento absoluto e relativo da população idosa. Trabalho Infantil Em dez anos, o trabalho infantil caiu, mas em 2005, ainda havia 5,4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando. Cerca de 54% delas tinham idade inferior a 16 anos. Para o grupo etário de 10 a 17 anos, a redução foi de 31,5% em 1995 para 23% em 2005. O trabalho infantil nas faixas etárias impróprias (5 a 15 anos) ocorre principalmente em atividades agrícolas, enquanto no grupo de 16 a 17 anos, o trabalho é predominantemente em atividades não-agrícolas. O trabalho agrícola está concentrado no Nordeste (55,2%) e predominantemente entre os meninos (74,2%), mas as meninas aumentaram a participação nessa atividade em 1,3 ponto percentual de 1995 para 2005. Em 2005, 76% das crianças de 10 a 17 anos ocupadas haviam começado a trabalhar com menos de 15 anos de idade. No Piauí, esse percentual chegava a 94,2%. 61,1% dos domicílios tinham serviços públicos de saneamento completo A Síntese de Indicadores Sociais investigou os domicílios com serviços públicos de saneamento completo, ou seja, aqueles que têm acesso ao abastecimento de água com canalização interna, estão ligados à rede geral de esgotamento sanitário e/ ou rede pluvial e são atendidos por coleta de lixo diretamente no domicílio. Em 2005, 61,1% dos domicílios brasileiros estavam enquadrados nesse critério. Para as grandes regiões, podem-se observar diferenças significativas. Na Norte, 8,8% dos domicílios tinham acesso a serviços de saneamento completo, no Nordeste, 34,5%. O Sudeste apresentou o melhor resultado do país (83,4%); seguido da região Sul (80,7%) e do Centro-Oeste (36%). Em 2005, em relação ao ano anterior, a região metropolitana de Curitiba apresentou um elevado crescimento do número de domicílios com saneamento completo, de 12,9 pontos percentuais, passando de 74,9%, em 2004, para 87,8%, em 2005. Moradores solitários A Síntese também revelou que, no Brasil, em 2005, havia quase seis milhões de pessoas morando sozinhas e que, de 2004 para 2005, a proporção de mães adolescentes passou de 6,8% para 7,1%. Em 2005, a região metropolitana de São Paulo concentrava 10,5% da população. Mais de 65 % da população idosa chefiava os domicílios em que viviam, e havia 5,6 milhões de idosos trabalhando, em todo o país. Entre 1995 e 2005, a taxa de desocupação subiu 3,2 pontos percentuais e o emprego com carteira aumentou 3,2 pontos percentuais. Já a defasagem escolar ainda atinge 36,4% dos alunos da 8ª série. Enquanto isso, as desigualdades de negros e pardos em relação a brancos persistem em todos indicadores sociais. A seguir, as principais informações da pesquisa. Região metropolitana de São Paulo concentra 10,5% da população do País No ano passado, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentravam 64,3% da população brasileira, o que representa 118,6 milhões de habitantes. No Sudeste havia 78,6 milhões de pessoas. Só na região metropolitana de São Paulo havia 19,4 milhões, ou 10,5% da população do País. Em 2050, o Brasil terá 259,8 milhões de habitantes, um crescimento de 40,9%, ou mais 75,3 milhões de pessoas. A razão de sexo vem declinando: em 2005, era de 95 homens para cada 100 mulheres. Todas as regiões metropolitanas têm razões de sexo abaixo dessa média. Houve também um considerável aumento da população de 70 anos ou mais de idade, estimada em 8,1 milhões (4,4% da população). Em 2050, esse grupo etário somará 34,3 milhões de idosos, ou 13,2% da população. Desigualdade racial As desigualdades entre brancos de um lado e negros e pardos de outro se mantiveram durante esses últimos dez anos, apesar de melhorias. Em 2005 porém, pela primeira vez nas duas décadas nas quais há esse tipo de levantamento, os brancos não alcançam 50% da população brasileira. Essa queda é simultânea ao acréscimo das populações negra, que foi de 4,9% para 6,3%, e parda, de 40% para 43,2%, confirmando a tendência de revalorização de identidade de grupos raciais historicamente discriminados. Em relação a taxa de analfabetismo houve queda para todos, inclusive um pouco maior para negros (42%) do que para pardos (32,8%) e brancos (35,7%). Para estudantes de 18 a 24 anos, em 2005, enquanto mais da metade dos brancos cursava o ensino superior, o que representava cerca de 51%, praticamente a mesma proporção de negros e pardos, quase 50%, ainda estava no ensino médio e apenas 19% estavam na universidade. Em 2005 também, enquanto os brancos representavam 26,5% dos 10% mais pobres e 88% do 1% mais rico, os negros e pardos eram quase 74% entre os mais pobres e pouco mais de 11% dos mais ricos. Assim, enquanto nos 10% mais pobres aparecem quase 15% da população negra ou parda e pouco mais de 5% dos brancos, nos 10% mais ricos esses valores se invertem. Ocupação feminina continua a crescer Em 2005, a população economicamente ativa (PEA) somava 96 milhões de pessoas. Destas, 56,4% eram homens e 43,6%, mulheres. Nos últimos dez anos a distribuição da PEA por sexo sofreu uma acentuada mudança, com a redução da participação masculina e aumento da feminina em 3,2 pontos percentuais. No mesmo período, a participação no mercado de trabalho de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos caiu de 20,4% para 11,5,0% e, na faixa etária de 15 a 17 anos, de 50,9% para 41,3%. Já a freqüência escolar das crianças e adolescentes nessas faixas etárias passou de 89,8% para 97% e de 66,6% para 82%. Em 1995, a falta de emprego atingia principalmente a população que tinha entre 5 e 8 anos de estudo. Já em 2005, era a população com o ensino médio que encontrava mais dificuldade para encontrar trabalho. Nos últimos 10 anos a escolaridade da força de trabalho aumentou, mas essa mudança no perfil da desocupação revela também que o próprio mercado de trabalho está mais exigente. Mulheres menos instruídas têm mais filhos As mulheres com até 3 anos de estudo chegam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo. Ao considerar a cor ou raça são observados, no segmento de mulheres brancas, níveis mais baixos de fecundidade que os de mulheres negras e pardas. Em 2005, as taxas de fecundidade das mulheres brancas no Sudeste (1,7 filho por mulher), Sul (1,9) e Centro-Oeste (1,9) já estavam abaixo do nível de reposição (2,0 filhos por mulher), enquanto a das mulheres negras e pardas da Região Norte foi estimada em 2,6 filhos por mulher. De acordo com os dados do Registro Civil 2005, 19,9% das crianças que nasceram naquele ano originaram-se de mães adolescentes. Esta proporção se mostrou mais elevada na Região Norte, com destaque para Tocantins, Pará e Acre. Com valores abaixo da média nacional estão o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Nordestinos predominam entre os migrantes A distribuição da população por grandes regiões de residência atual, segundo o lugar de nascimento, em 2005, mantém as mesmas tendências do início da década de 1990, revelando uma certa estabilidade dos movimentos migratórios brasileiros. Nordeste e Sul, com 97,1% e 94,0%, respectivamente, são as duas regiões com as maiores proporções de população residente cujo local de nascimento são as próprias regiões. O grupo de maior peso entre os emigrantes brasileiros é o dos nordestinos, com 54,1%. O Sudeste continua a ser o maior pólo de atração dos nordestinos: 67,3% deles se dirigiram para esta região. O segundo maior grupo de emigrantes nasceu no Sudeste (20,2% do total de emigrantes), dirigindo-se em sua maioria para a região Centro-Oeste (35,1%). Dos 696.807 de estrangeiros, quase 71% tiveram como destino o Sudeste. Esta região também absorveu a maioria (50,2%) dos imigrantes, um total de 9.877.897 pessoas. Destas, 72,5% nasceram no Nordeste. Já entre os 1.621.152 imigrantes no Sul, 6,9% (ou 112.102) são estrangeiros, contingente superior ao dos que vieram do Centro-Oeste (5,9) e Norte (3,5%). Entre os estudantes de 18 a 24 anos, 14,4% ainda cursavam o ensino fundamental Entre os estudantes de 18 a 24 anos, o problema da defasagem escolar continua. Em 2005, 14,4% ainda estavam cursando o ensino fundamental e 37,3% o ensino médio. Apenas 35,9% estava dos alunos estavam cursando o ensino superior. Esse indicador, porém, melhorou desde 1995. Quase 90% dos estudantes do nível fundamental freqüentavam escolas públicas, sem diferenciações regionais significativas. No ensino médio, cai um pouco a freqüência nos estabelecimentos públicos chegando, em média, a 85,6% dos estudantes. No caso do ensino superior, a situação se inverte: a maioria (75,3%) freqüenta escolas particulares. Só no DF a escolaridade dos alunos de 15 anos ou mais superava o fundamental No Brasil, a população de 15 anos ou mais de idade tinha, em média, 7 anos de estudo em 2005. A menor média foi encontrada em Alagoas (4,8). Somente no Distrito Federal a escolaridade média era superior ao ensino fundamental (9 anos). As crianças de 10 anos ou mais possuíam apenas 2,6 anos de estudo, em média, ou uma defasagem de mais de um ano. Cai a diferença de rendimento entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres Em 1995, entre os ocupados, o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres. Já em 2005, essa relação passou para 15,8. A Região em que a desigualdade no mercado de trabalho mais se reduziu no período foi o Sul, e entre os Estados a maior redução ocorreu em Alagoas (8,8 pontos), enquanto que o Piauí teve um aumento de 8,5 pontos na relação de desigualdade entre os rendimentos médios dos 10% mais ricos e 40% mais pobres a população ocupada. Defasagem escolar ainda atinge 36,4% dos alunos da 8ª série O Brasil, em 2005, contava com cerca de 14,9 milhões de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas segundo os dados da PNAD daquele ano correspondendo a 11% da população. Deste contingente, 37,7% eram pessoas de 60 anos ou mais, 18,9% de 50 a 59 anos, 16,8% de 40 a 49 anos e 13,9% de 30 a 39 anos. No contexto latino-americano, países como Argentina e Chile apresentam apenas taxas residuais de analfabetismo (em torno de 3%). De 1995 a 2005, as taxas caíram 5 pontos percentuais nas áreas urbanas (11,4% para 8,4%) e 7,7 p.p. nas áreas rurais (de 32,7% para 25,0%). Alagoas (29,3%) e Piauí (27,4%) apresentaram as taxas mais elevadas, de modo semelhante a 1995 quando, em tais estados, as taxas estavam em torno de 35%. Entre os estudantes de 18 a 24 anos, 14,4% ainda cursavam o ensino fundamental Entre os estudantes de 18 a 24 anos, persiste o problema da defasagem escolar. Em 2005, 14,4% ainda estavam cursando o ensino fundamental e 37,3% o ensino médio. Apenas 35,9% estavam cursando o ensino superior. Esse indicador, porém, melhorou desde 1995. Quase 90% dos estudantes do nível fundamental freqüentavam escolas públicas, sem diferenciações regionais significativas. No ensino médio, cai um pouco a freqüência nos estabelecimentos públicos chegando, em média, a 85,6% dos estudantes. No caso do ensino superior, a situação se inverte: a maioria (75,3%) freqüenta escolas particulares. No Nordeste a distribuição é mais equilibrada (40,1% na pública contra 59,9% na particular), mas a situação é bem diferente do Sudeste, onde predominam os estudantes de nível superior em escolas particulares (83,4% contra 16,6% na rede pública). Só no DF a escolaridade dos alunos de 15 anos ou mais superava o fundamental No Brasil, a população de 15 anos ou mais de idade tinha, em média, 7 anos de estudo em 2005. A menor média foi encontrada em Alagoas, 4,8. Somente no Distrito Federal a escolaridade média era superior ao ensino fundamental (9 anos). As crianças de 10 anos ou mais possuíam apenas 2,6 anos de estudo, em média, ou uma defasagem de mais de um ano. Já a escolaridade média da população de 25 anos ou mais de idade era de 6,5 anos de estudo. Mas para as pessoas incluídas entre os 20% com os maiores rendimentos, a média era de 10 anos de estudo, revelando que o rendimento familiar é fator preponderante no aumento da escolaridade da população. Região metropolitana de São Paulo concentra 10,5% da população Em 2005, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentravam 64,3% da população brasileira, ou cerca de 118,6 milhões de habitantes. No Sudeste havia 78,6 milhões de pessoas e, na região metropolitana de São Paulo havia 19,4 milhões, ou 10,5% da população do país. Tal valor absoluto superava qualquer outra das 26 unidades da federação. Em 2050, o Brasil terá 259,8 milhões de habitantes, um crescimento de 40,9%, ou mais 75,3 milhões de pessoas. Desde 1995, a mortalidade infantil reduziu-se em 32% A taxa de mortalidade infantil caiu quase 32% entre 1995 e 2005 (de 37,9‰ para 25,8‰). O aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado vem contribuindo para isso. O Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2005 (14,3‰) e Alagoas (53,7‰), a maior. Entre 1995 e 2005, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,4 anos, chegando aos 71,9 anos de idade. As mulheres (de 72,3 para 75,8 anos) ficaram em situação bem mais favorável que os homens (de 64,8 para 68,1 anos). No período, a taxa bruta de mortalidade caiu de 6,6‰ para 6,3‰. Essa queda, aliada à redução da fecundidade, concorreu para um aumento absoluto e relativo da população idosa. Mulheres menos instruídas têm mais filhos As mulheres com até 3 anos de estudo chegam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo. Ao considerar a cor ou raça, invariavelmente são observados, no segmento de mulheres brancas, níveis mais baixos de fecundidade que os de mulheres negras e pardas. Em 2005, as taxas de fecundidade das mulheres brancas no Sudeste (1,7 filho por mulher), Sul (1,9) e Centro-Oeste (1,9) já estavam abaixo do nível de reposição (2,0 filhos por mulher), enquanto a das mulheres negras e pardas da Região Norte foi estimada em 2,6 filhos por mulher. De acordo com os dados do Registro Civil 2005, 19,9% das crianças que nasceram naquele ano originaram-se de mães adolescentes, proporção esta que se mostrou mais elevada na Região Norte, com destaque para Tocantins, Pará e Acre. Com valores abaixo da média nacional estão o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Entre 1995 e 2005, Piauí e Ceará tiveram os maiores crescimentos relativos da proporção de nascidos vivos de mães adolescentes: 54,1% e 39,7%, respectivamente. Nordestinos ainda predominam entre os migrantes A distribuição da população por grandes regiões de residência atual, segundo o lugar de nascimento, em 2005, mantém as mesmas tendências do início da década de 1990 revelando uma certa estabilidade dos movimentos migratórios brasileiros. Nordeste e Sul, com 97,1% e 94,0%, respectivamente, são as duas regiões com as maiores proporções de população residente cujo local de nascimento são as próprias regiões. O grupo de maior peso entre os emigrantes brasileiros é o dos nordestinos, com 54,1%. O Sudeste continua a ser o maior pólo de atração dos nordestinos: 67,3% deles se dirigiram para esta região. O segundo maior grupo de emigrantes nasceu no Sudeste (20,2% do total de emigrantes), dirigindo-se em sua maioria para a região Centro-Oeste (35,1%). Dos 696.807 de estrangeiros, quase 71% tiveram como destino o Sudeste. O Sudeste absorveu a maioria (50,2%) dos imigrantes, um total de 9.877.897 pessoas. Destas, 72,5% nasceram no Nordeste. Já entre os 1.621.152 imigrantes no Sul, 6,9% (ou 112.102) são estrangeiros, contingente superior ao dos que vieram do Centro-Oeste (5,9) e Norte (3,5%). Fonte: Ultimo Segundo
IBGE apresenta mudanças do país nos últimos 10 anos
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