sexta-feira, julho 28, 2006

Vida dura que é

Vida dura que é

Não é uma boa ser norte-americano esses dias – ao menos, não se o caro norte-americano tem por hábito colocar os pés para além de suas fronteiras, o que não é corriqueiro. (Só os democratas de centros urbanos têm o hábito, dizem alguns antropólogos.)

Durante a Copa do Mundo, a delegação dos EUA foi aconselhada a não andar pela Alemanha com a bandeira exposta. Pela Alemanha, logo onde.

É por conta que um grupo de sujeitos decidiu organizar o que chamam de diplomacia cidadã. Diz a teoria: quem se encontra com estrangeiro tem por obrigação a simpatia, de forma a ir melhorando a idéia que o estrangeiro tem dos de lá.

Quem sabe. dica do G. L. da Silva

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Publicado por Pedro Doria - 27/07/06 5:40 PM

quinta-feira, julho 27, 2006

Desafios da ajuda humanitária

RNW: Desafios da ajuda humanitária: "Desafios da ajuda humanitária

Pieternel Gruppen*

27-07-2006
É preciso cerca de 150 milhões de dólares para ajudar a população libanesa nos próximos três meses. Estes são os cálculos das Nações Unidas. Depois de duas semanas de combate ficou claro que a ajuda é necessária. Ao mesmo tempo percebe-se que muitos são os obstáculos para que o socorro chegue."

RNW: A bomba relógio da imigração

RNW: A bomba relógio da imigração: "A bomba relógio da imigração

Luís Henrique de Freitas Pádua e Lia van Bekhoven

27-07-2006

Os imigrantes chegam por todos os lados e a Europa se preocupa com o problema. A costa do Mediterrâneo está abarrotada de barcos com clandestinos africanos que tentam aportar no Continente Europeu. A Espanha, país que mais se defronta diretamente com a situação no seu litoral, há alguns anos, deu anistia a vários ilegais no país, atitude que, na época, foi muito criticada por outros países membros da União Européia."

BBCBrasil.com | Reporter BBC | Sol demais mata 60 mil por ano, diz OMS

BBCBrasil.com | Reporter BBC | Sol demais mata 60 mil por ano, diz OMS

sexta-feira, julho 21, 2006

RNW: Coréia do Norte isolada

RNW: Coréia do Norte isolada: "Coréia do Norte isolada

Marina Brouwer*

20-07-2006

Coréia do Norte - questão nuclearA Coréia do Norte está totalmente isolada em defesa de suas provas com mísseis balísticos, realizadas no último dia 5 de julho. Até mesmo a China, o único parceiro do regime de Pyongyang, concordou com a aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, condenando os testes. O Japão, por sua vez, não contente apenas com uma represália, está pensando também em diversos tipos de sanções contra os norte-coreanos, caso eles não façam o que ali foi determinado."

segunda-feira, julho 17, 2006

Globalização

Globalização

Processo de integração mundial que se intensifica nas últimas décadas, a globalização baseia-se na liberação econômica: os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias que protegem sua produção da concorrência estrangeira e se abrem ao fluxo internacional de bens, serviços e capitais.A recente evolução nas tecnologias da informação contribui de forma decisiva para essa abertura. Além de concorrer para uma crescente homogeneização cultural, a evolução e a popularização das tecnologias de informação (computador, telefone e televisor) são fundamentais para agilizar o comércio, o fluxo de investimentos e a atuação das transnacionais, por permitir uma integração sem precedentes de pontos distantes do planeta. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. Atualmente, os cabos de fibra ótica possuem capacidade para enviar 1,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de três minutos, que custava 244 dólares em 1930, é feita por 3 dólares no início dos anos 90. A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê para 2000 a existência de 300 milhões de usuários da internet e transações comerciais de mais de 300 bilhões de dólares.Contrastes da globalização - O debate em torno dos efeitos colaterais da globalização e das estratégias para evitá-los aprofunda-se em 1999. Uma das consequências desse processo é a concentração da riqueza. A maior parte do dinheiro circula nos países industrializados - apenas 25% dos investimentos -, e o número de pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia sobe de 1,2 bilhão, em 1987, para 1,5 bilhão, em 1999. O crescimento dos países emergentes em 1999 fica em torno de 1,5%, o pior desempenho em 17 anos. As exceções, China e Índia, são justamente as nações que dão ritmo mais lento à liberação comercial e à integração ao sistema financeiro internacional.Com a crise mundial, o preço das matérias-primas, produzidas em grande parte pelos Estados mais pobres, cai mais de 20%, trazendo perdas de 10 bilhões de dólares para a América Latina. Os países ricos, no mesmo ano, lucram 60 bilhões de dólares somente com a queda do custo do petróleo. A participação das nações emergentes no comércio internacional é de pouco mais de 30%. Algumas regiões estão à margem da globalização, como a Ásia Central, que representa apenas 0,2% das trocas, e o norte da África (0,7%).O Banco Mundial (Bird) aponta como causas para o distanciamento entre ricos e pobres o aumento das ações protecionistas promovidas pelos países ricos, a voracidade dos investidores e a fragilidade econômica e institucional das nações subdesenvolvidas. A receita usada para recuperar os mercados emergentes em queda - cortes orçamentários e juros altos - contribui para aumentar ainda mais a distância.Correção de rumos - Tais desigualdades preocupam os organismos internacionais. A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) propõe o controle de capitais e desenvolvimento sustentado em contraposição ao Consenso de Washington, nome pelo qual ficaram conhecidos os princípios de liberalização financeira e comercial que caracterizam o neoliberalismo. A instituição, em conjunto com o Bird, tem um plano para abolir em 15 anos as dívidas dos 41 países mais pobres.Em seu relatório do Desenvolvimento Humano de 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) fornece uma receita geral para corrigir os rumos da globalização. As nações emergentes e organizações não governamentais devem ter mais influência nos fóruns econômicos internacionais - Fundo Monetário Internacional (FMI), Bird, Grupo dos Sete (G-7) -, hoje controlados pelos Estados ricos. Sugere ainda que as decisões não considerem apenas as variáveis econômicas, mas também suas repercussões na área social. Por fim, conclui que, embora pareça contraditório, o sucesso da globalização exige avaliações regionalistas.Expansão - O início da integração mundial remonta aos séculos XV e XVI, quando a expansão ultramarina dos Estados europeus possibilita a conquista de novos mercados. Outro salto na difusão do comércio e dos investimentos é dado pelas duas Revoluções Industriais, nos séculos XVIII e XIX. A interdependência econômica cresce até a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, e é retomada no bloco capitalista após a II Guerra Mundial. Estimuladas pela quebra de barreiras - decorrente, em grande parte, das políticas liberalizantes postas em prática pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt) e, atualmente, pela Organização Mundial do Comércio (OMC) -, as trocas mundiais aumentam de forma expressiva a partir dessa época. Em 1950 totalizam 61 bilhões de dólares, ao passo que em 1998 atingem 5,2 trilhões de dólares.O fim da Guerra Fria, nos anos 80, inaugura um novo estágio de globalização: as trocas mundiais incrementam-se ainda mais por causa da transição das nações comunistas para a economia de mercado, e a expansão do comércio supera o aumento da produção mundial. De acordo com o FMI, entre 1989 e 1998 o volume de dinheiro movimentado em trocas internacionais se eleva em média 6,5% ao ano, enquanto a taxa anual de crescimento da produção é de 3,4%.Explosão dos investimentos - A expansão dos fluxos de capital tem sido ainda maior por causa da abertura dos países ao investimento estrangeiro e da enorme velocidade das transações. O movimento diário de capitais no mundo é estimado em 2 trilhões de dólares. A migração quase instantânea do dinheiro fortalece investimentos estrangeiros de curto prazo. Ao menor sinal de instabilidade econômica ou política no Estado, o investimento é resgatado, provocando uma crise que pode alastrar-se para outras nações por causa da integração das economias.É o que ocorre no segundo semestre de 1997, quando as principais bolsas de valores do mundo despencam em reação à profunda crise das nações do Sudeste Asiático. O turbilhão financeiro evolui para uma crise internacional em 1998. Os países emergentes - sobretudo a Federação Russa - são os mais atingidos, por adotar modelos de desenvolvimentos baseados em investimentos externos. As sucessivas crises realçam a instabilidade de um mercado financeiro globalizado, em que o desempenho das economias nacionais depende não só da ação dos governos, mas cada vez mais dos grandes investidores estrangeiros.Corporações transnacionais - A globalização é marcada ainda pelo crescimento das corporações transnacionais, que exercem papel decisivo na economia mundial. De acordo com o relatório do Desenvolvimento Humano de 1999, das 100 maiores riquezas do mundo, metade pertence a Estados e metade, a megaempresas. Reportagem da revista Fortune mostra que as dez principais corporações do mundo - General Motors Corporation, DaimlerChrysler, Ford Motor, Wal-Mart Stores, Mitsui, Itochu, Mitsubishi, Exxon, General Electric e Toyota Motor - ganharam juntas 1,2 trilhão de dólares em 1998, valor 50% maior que o produto interno bruto (PIB) brasileiro. O faturamento isolado de cada uma dessas empresas é comparado ao PIB de importantes economias mundiais, como Dinamarca, Noruega, Polônia, África do Sul, Finlândia, Grécia e Portugal. Somente as ações da Microsoft, a principal empresa de informática do mundo, atingem em julho de 1999 valor de mercado equivalente a mais de 500 bilhões de dólares. Além de crescer em faturamento, as corporações tornam-se gigantescas também pelo processo de fusões, acelerado a partir de 1998.As transnacionais implementam mudanças significativas no processo de produção. Auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos transportes, instalam suas fábricas em qualquer lugar do mundo onde existam melhores vantagens fiscais e mão-de-obra e matéria-prima baratas. Os produtos não têm mais nacionalidade definida. Um carro de uma marca dos EUA pode conter peças fabricadas no Japão, Ter sido projetado na França, montado no Brasil e ser vendido no mundo todo.Euro - Em 1999, onze países da União Européia (UE) dão outro passo importante no processo de globalização ao criar o euro, moeda única do bloco. Em 1º de janeiro, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Finlândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos) e Portugal passam a empregá-lo nas transações entre suas empresas. Em 1º de janeiro de 2002, o euro vai ser usado regularmente e, a partir de 1º de julho desse ano, as moedas nacionais deixarão de existir. É a primeira vez na história que nações abrem mão de emitir sua própria moeda.

Terror na Índia



Pior atentado em dez anos mata 190 pessoas em oito sucessivas explosões em trens

Hora do rush em Mumbai (antiga Bombaim), a capital financeira da Índia, com seus 18 milhões de habitantes. Às 18h20 de segunda-feira 11, milhares de trabalhadores voltando para casa se comprimem nos trens de subúrbio que transportam até 4,5 mil pessoas por composição. Às 18h24, uma violenta explosão atinge a estação Khar-Santa Cruz, destruindo vagões de primeira classe. Durante 11 intermináveis minutos, outras sete explosões se sucedem em trens em diferentes estações; alguns estavam parados, outros já em movimento. No final, cenas dantescas: corpos despedaçados, ferro retorcido, corre-corre, gritos de pavor e desespero. Pelo menos 190 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas no pior atentado terrorista em dez anos na Índia.

Apesar de nenhum grupo terrorista ter reivindicado a autoria dos ataques, fontes da inteligência indiana acreditam que alguma organização ligada à Al Qaeda esteja por trás deles. Chamou a atenção o fato de as explosões terem ocorrido no dia 11 – como o 11 de setembro de 2001 nos EUA e o 11 de março de 2004 em Madri, quando uma bomba matou 192 pessoas na estação ferroviária Atocha. Agora, os principais suspeitos são o grupo paquistanês Lashkari-Toiba (soldados da pureza) e o Movimento de Estudantes Islâmicos da Índia. O Lashkar é um dos grupos extremistas mais ativos na luta pela independência da Caxemira ou por sua anexação ao vizinho Paquistão, inimigo histórico da Índia. Situada na cordilheira do Himalaia, a Caxemira é uma área majoritariamente muçulmana onde vivem cerca de dez milhões de pessoas. Desde 1947, quando a Grã-Bretanha deixou de governar a região, a Caxemira é disputada entre a Índia – que ocupa dois terços dela – e o Paquistão, que fica com o restante.

Nos últimos meses, a Índia tem freqüentado o noticiário internacional como a mais cobiçada potência emergente em função dos altos índices de crescimento da economia – média de 6% entre 1980 e 2002 e de 7,7%, desde então. O país também deixou de ser um dos patinhos feios do clube atômico depois que o presidente George W. Bush dos EUA deu seu aval à política nuclear de Nova Délhi. Mas o atentado desta semana obrigou o país a encarar novamente seus próprios demônios. Afinal, apesar do “milagre econômico”, o país ainda é um dos mais desiguais e divididos do mundo. No passado recente, separatismos foram responsáveis por atentados terroristas. Dois chefes de governos foram vítimas deles: Indira Gandhi, em 1984, e seu filho Rajiv Gandhi, em 1991.

domingo, julho 16, 2006

Especial Oriente Médio

Estadao.com.br :: Especiais

Ai vocês, podem ter uma noção dos fatos.
Mas lembrando um pouco, será que não se pode desconfiar dessas atitudes israelenses?
Pois, toda reunião do G8 eles fazem uma dessas, sempre que pautas importantes e diversificadas.
Outra coisa de se estranhar é o fato do petróleo que estava em baixa de preços, lenta é verdade, mas uma baixa, teve retorno a rotina de altas seguidas. Como conseqüência olhem o valor das ações das Petroleiras!!!!!!!!!
Quem ganha com isso???????????????
Pelo menos fica uma pulga atrás da orelha.

No mais boas férias, ah! e como dica de férias uns filminhos:

* Syriana (fala sobre o mundo do petróleo, bem sujestivo, não?)

*Crash (mostra as contradições socias e quistos racias estadunidense pós 11/09)

*Boa noite e Boa sorte ( mostra a caça as bruxas nos EUA durante a Guerra-FRIA )

*Mauá o Imperador e o Rei do Brasil ( mostra as foças contrárias a industrialização no Brasil durante o império) em VHS

Aproveitem e boas férias!!!!!!!!!!

domingo, julho 09, 2006

Chávez no Mercosul

RNW: Chávez no Mercosul:

"O Mercosul, Mercado Comum do Sul, ganhou um novo sócio nesta semana. A Venezuela tornou-se o quinto país a integrar o bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A decisão favoreceu politicamente o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que vê nesta integração a polarização de forças na América do Sul, em oposição ao poder econômico dos Estados Unidos, que diz combater. "

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