quinta-feira, junho 29, 2006

Cientistas criam sistema para detectar formação de tsunamis

Cientistas americanos criaram um procedimento que utiliza a tecnologia de Sistema de Posicionamento Global (GPS) para determinar em poucos minutos se um terremoto é violento o bastante para gerar uma tsunami (onda gigante).

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa - Agência Espacial Americana anunciou o método, que utiliza tecnologia da agência americana e pode ser a base para um sistema mais rápido de advertência contra as violentas ressacas provocadas por abalos sísmicos.

Segundo um comunicado do JPL, a equipe do Laboratório Sismológico da Universidade de Nevada demonstrou que a magnitude real de um grande terremoto pode ser determinada em 15 minutos, de maneira muito mais rápida que a dos atuais sistemas.

'O alerta contra tsunamis é uma corrida contra o tempo', comentou Seth Stein, do departamento de Ciências Geológicas da Universidade Northwestern.

O novo método, batizado Deslocamento GPS, funciona com a medição do tempo levado pelos sinais dos satélites GPS para chegar às estações terrestres localizadas a poucos quilômetros do epicentro. Com estes dados, os cientistas podem calcular o tipo de movimento e a sua magnitude.

Segundo o JPL, o maremoto que provocou a tragédia no sudeste asiático, em dezembro de 2004, expôs as dificuldades para detectar o problema. Uma análise rápida apontou um maremoto de 8 pontos de magnitude na escala Richter. Na verdade, foi de 9,2 a 9,3 pontos. (Efe/ Estadão Online)"

segunda-feira, junho 26, 2006

Fuzil AK-47 será arma de guerra preferida nos próximos 20 anos (relatório)

AFP - A atualidade / Notícias

Fuzil AK-47 será arma de guerra preferida nos próximos 20 anos (relatório)

26/06/2006 18h58

NOVA YORK, EUA, 26 jun (AFP) - O fuzil Kalashnikov continuará sendo a máquina de matar preferida nas zonas de conflito nos próximos 20 anos, porque sua produção é pouco regulamentada, aponta um relatório divulgado nesta segunda-feira.

Setenta milhões de AK-47 e semelhantes estão em circulação no mundo, inclusive no arsenal estatal de 82 países, segundo um relatório da Campanha sobre o Controle de Armas, que defende uma fiscalização maior da venda e posse de armas.

"Os AK-47 são usados para massacrar, mutilar, violar, torturar e alimentar crimes violentos em países tão diversos quanto Afeganistão, Estados Unidos, Iraque, México, Reino Unido, Serra Leoa, Venezuela e Iêmen", diz o relatório.

O documento assinala que "o grande número de instalações para a fabricação desse fuzil, bem como a grande oferta de Kalashnikovs e a inexistência de normas mundiais e leis para regulamentar sua transferência fazem com que os AK-47 caiam facilmente nas mãos dos traficantes de armas, milícias e delinqüentes".

Produzido em 14 países de quatro continentes, o fuzil, que pode disparar até 600 balas por minuto, pode ser comprado por 30 dólares em algumas partes da África.

O relatório é divulgado no momento em que se inicia em Nova York uma conferência da ONU sobre armas, que discutirá durante duas semanas o comércio ilegal de armas pequenas e leves.

O documento cita o inventor do AK-47, o tenente-general Mikhail Kalashnikov, que recomenda o controle internacional estrito do comércio de armas pequenas. "Devido à falta de controle internacional sobre as vendas de armas, as do tipo leve podem ser introduzidas em prativamente qualquer lugar do mundo, para serem usadas não apenas na defesa nacional, mas também por agressores, terroristas e todo tipo de delinqüente", disse o inventor russo.

Kalashnikov criou seu fuzil enquanto se recuperava dos ferimentos que sofreu na II Guerra Mundial; seu primeiro modelo foi o AK-47, assim chamado por causa do ano em que entrou em serviço. Fuzil semi-automático de uso militar, ele se tornou uma arma popular por ser confiável e por sua oferta ser grande.

domingo, junho 25, 2006

Adolescente brasileiro está mais alto e gordo, diz IBGE

Adolescente brasileiro está mais alto e gordo, diz IBGE

Somos, cada vez mais, um País de peso. Para o mal e para o bem. Além dos quase 40 milhões de adultos gordos, a balança já registra excessos em cerca de seis milhões de adolescentes. Há 30 anos, o problema atingia 3,9% da população masculina e 7,5% da feminina, na faixa etária entre 10 e 19 anos, proporção que subiu, respectivamente, para 18% e 15,4%. Outros quilos, muito bem vindos, reduziram a desnutrição infantil nas últimas três décadas. O indicador caiu de 16,6% para 4,6%, entre os menores de cinco anos de idade.

Com exceção da região Norte, a prevalência constatada é baixa, segundo parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim como há um ano e meio, ao revelar dados sobre o perfil nutricional do brasileiro acima dos 20 anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a concluir: somos mais gordos do que desnutridos. A revelação faz parte da publicação "Antropometria e Análise do Estado Nutricional de Crianças e Adolescentes no Brasil", lançada nesta sexta-feira, que traz uma proporção de 3,7% de adolescentes desnutridos contra 16,7% que sofrem com o excesso de peso.

"Estamos hoje numa situação de transição do padrão alimentar. Há 30 anos, a desnutrição era um problema grave, mas hoje esse aspecto não é o mais grave, e sim, o excesso de peso. Temos um problema nutricional no País, mas não é por falta de alimentos, e sim, por má alimentação. Algo precisa ser feito já", alertou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

O estudo, realizado ao longo de um ano, faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, alvo de polêmica em dezembro de 2004. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou a conclusão do levantamento ao declarar que "fome não é uma coisa medida em pesquisa". A análise, porém, foi integralmente baseada em dados coletados de forma objetiva.

Perguntado se não teme um novo mal-estar dentro do governo, causado pela novo conclusão do IBGE, Pereira Nunes declarou: "Estamos absolutamente tranqüilos. Temos certeza de que a leitura desses indicadores foi adequada. Estamos diante de um fato novo e temos que aprender com ele", declarou, em referência ao excesso de peso. E ressaltou que o estabelecimento de uma nova prioridade não quer dizer que tenhamos que deixar de lado as antigas. O principal programa do governo Lula, o Fome Zero, ainda trata a desnutrição como nosso maior mal.

O levantamento divulgado mostra ainda que o brasileiro vem alcançando os padrões desejados de altura, embora ainda existam déficits, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do País. Nos últimos 30 anos, os ganhos com altura foram significativos, chegando até 10 centímetros na faixa dos 14 anos. No entanto, ainda existem déficits, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, pois o crescimento está diretamente associado com a renda familiar.
(Fonte: Karine Rodrigues/Estadao.com.br)

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URBANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL E BRASILEIRO

URBANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL E BRASILEIRO

A urbanização deve ser entendida como um processo que resulta em especial da transferência de pessoas do campo para a cidade, ou seja, crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural. Um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.

Sendo assim, podemos dizer que hoje o espaço mundial é predominantemente urbano. Mas isso não foi sempre assim, durante muito tempo à população rural foi superior a urbana, essa mudança se deve em especial, ao processo de industrialização iniciado no século XVIII, que impulsionou o êxodo rural nos locais em que se deu, primeiramente na Inglaterra, que foi o primeiro pais a se industrializar, e depois se expandiu para outros países, como os EUA, França, Alemanha, etc., a maioria desses países hoje já são urbanizados.

Nos países subdesenvolvidos de industrialização tardia, esse processo só começou no século XX, em especial a partir da 2ª Guerra Mundial, e tem se dado até hoje de forma muito acelerada, o que tem se configurado como uma urbanização anômala trazendo uma série de conseqüências indesejadas para o espaço urbano desses países. Atualmente até mesmo os países de industrialização inexpressiva vivem um intenso movimento de urbanização, é o que ocorre em países africanos como a Nigéria.

FATORES QUE CONTRIBUEM COM O ÊXODO RURAL

Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:

a) Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.

b) Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.

Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida em que as cidades não tem estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos, dentre outros problemas.

DIFERENÇAS NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos, abaixo estão relacionadas algumas delas:

a) Desenvolvidos:

· Urbanização mais antiga ligada em geral a primeira e Segunda revoluções industriais;

· Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor;

· Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.

b) Subdesenvolvidos:

· Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;

· Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada  macrocefalia urbana";

· Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.

Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc., também estão presentes.

AGLOMERAÇÕES URBANAS

A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:

a) Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da economia a rede urbana é mais densa.

b) Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional, metrópole regional, centro submetropolitano, capital regional e centros locais.

c) Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.

d) Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria  à cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são metrópoles regionais.

e) Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.

f) Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem como principal cidade Nova Iorque; San San, localizada na costa oeste dos EUA, tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, incluíndo municípios da região metropolitana das duas grandes cidades, o elo de ligação dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que interliga as duas cidades principais.

g) Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.

h) Técnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns técnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).

i) Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.

j) Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro.

k) Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.

l) Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em favelas.

m) Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas, onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está desempregada, e a maioria dela é pobre.

TIPOS DE CIDADES

As cidades podem ser classificadas da seguinte forma:

a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica. Como exemplo temos: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha, etc.

b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo temos: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.

c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade. Como exemplo temos: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.

d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Como exemplo temos: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.


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terça-feira, junho 13, 2006

AFP - A atualidade / Notícias

AFP - A atualidade / Notícias: "Imagem dos EUA no mundo continua em queda (pesquisa)"

sábado, junho 10, 2006

Ajuda européia à CIA

RNW: Ajuda européia à CIA

Satélite Flagra Cratera Gigante na Antártida

07/06/2006
Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto com a ajuda de uma dupla de satélites a cratera deixada pelo impacto de asteróide que causou a maior extinção em massa da história da Terra, a que aconteceu há cerca de 250 milhões de anos, no chamado Período Permiano.

A cratera, coberta por quase um quilômetro de gelo, tem quase 500 quilômetros de diâmetro -mais que o dobro do tamanho da famosa cratera de Chixchulub, produzida pelo bólido que deu cabo dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Ela se situa na terra de Wilkes, no leste da Antártida.

Sua presença foi detectada graças aos satélites-gêmeos Grace, da Nasa, que servem para detectar anomalias na gravidade da Terra.

O que o grupo da Universidade do Estado de Ohio, detectou foi uma concentração de massa num padrão consistente com uma cratera de impacto.

Eles dizem que a cratera pode estar ligada à chamada extinção do Permiano-Triássico, evento no qual 90% das formas de vida marinhas e 70% das terrestres se extingüiram.

Ainda não foi possível, porém, datar o impacto que produziu o buraco.


(Fonte: Folha de SP)